m
2018: Jogos Equestres Mundiais de Tryon 2018

Definido Time Brasil de Adestramento, formado por quatro olímpicos: Giovana Pass/Zíngaro de Lyw, João Victor Marcari Oliva/Xiripiti TVF, Leandro A. Silva/Di Caprio e Pedro Tavares de Almeida/Aoleo

Em julho, a Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) definiu a equipe depois da realização de cinco qualificativas no país e observar outras cinco na Europa. Habilitaram-se a vaga no time os conjuntos que atingiram o índice de qualificação exigido pela Federação Equestre Internacional (FEI) que é de 66% na nota média final e de um juiz nível 5*, em no mínimo dois Grand Prix em CDI – Concurso de Dressage Internacional de 3* a 5*.

Em 2017 foram realizadas três qualificativas (junho e outubro na Sociedade Hípica Paulista e em novembro na Sociedade Hípica Brasileira, no Rio de Janeiro); e outras duas em 2018 (abril no Centro Hípico de Tatuí/SP e em julho na SHP). O único conjunto que se qualificou na Europa foi João Victor Marcari Oliva/Xiripiti TVF.

 

OS ATLETAS

João Victor Marcari Oliva/Xiripiti TVF (Lusitano)

O paulistano de 22 anos é o principal nome da modalidade da atualidade no Brasil. Foi o melhor resultado do país nos Jogos do Rio 2016 e em uma Final da Taça do Mundo de Dressage, em 2017, em Omaha, Estados Unidos. Integrou a equipe medalha de bronze no Pan-americano de Toronto 2015, e de ouro no Campeonato Sul-americano (Odesur) do Chile em 2014, onde também foi ouro individual. Estreou nos Jogos Equestres Mundiais em 2014, na Normandia, França, apresentando o melhor resultado da equipe.

João Victor conquistou o Prêmio Brasil Olímpico promovido pelo Comitê Olímpico Brasileiro quatro anos consecutivos (de 2014 a 2017). Atleta militar desde 2015 (Sgtº Oliva) foi condecorado pelo Exército Brasileiro em 2017 com a Medalha do Mérito Desportivo Militar, a maior honraria concedida pelas Forças Armadas a atletas.

João Victor Oliva competiu pela primeira vez com Xiripiti TVF em fevereiro deste ano, e nos cinco CDIs que participou entre março e julho registrou índices, quatro deles em Portugal (Abrantes, em março; Alter do Chão, em abril; Companhia das Lezírias e Cascais, em maio; e no CDI4* Dressage Grand Ducal de Luxemburgo, em julho).

 

Leandro Aparecido Silva/Di Caprio (Oldenburger)

Matogrossense de Cáceres radicado em Ibiúna (SP), o cavaleiro de 42 anos representou o Brasil nas Olimpíadas de Pequim 2008, e em três Pan-americanos: na equipe medalha de bronze em Toronto 2015, onde ficou em 6º lugar no individual; nos Jogos de Guadalajara 2011 (4º por equipe) e em Santo Domingo 2003. Integrou o time medalha de ouro no Sul-americano do Chile 2014, onde foi bronze individual.

Leandro Silva/Di Capiro registrou três índices, dois nos CDIs3* da Sociedade Hípica Paulista (junho/2017 e julho/2018 e na Sociedade Hípica Brasileira, no Rio de Janeiro, em novembro de 2017).

 

Giovana Pass/Zíngaro de Lyw (Lusitano)

Caçula do time de Adestramento nas Olimpíadas do Rio 2016, Giovana Pass, 20 anos, de Susano (SP), tem representado o Brasil em concursos nacionais e internacionais em Portugal e Espanha, e pela segunda vez integra a equipe brasileira. Giovana Pass/Zingaro de Lyw conquistou vaga no time depois de registrar três índices, dois deles em CDIs3* na SHP (junho e outubro/2017) e no CDI3* do 3º IRDM em Tatuí/SP 2018)

 

Pedro Tavares de Almeida/Aoleo (Lusitano)

É a terceira vez que o cavaleiro paulistano de 24 anos integra a equipe brasileira de Adestramento. Estreou nos Jogos Equestres Mundiais da Normandia, na França, em 2014; depois, nas Olimpíadas do Rio 2016 e volta ao Mundial em 2018.

Pedro Almeida/Aoleo soma dois índices, registrados em 2018: no CDI3* do 3º IRDM em Tatuí (SP), em abril, e no CDI3* da SHP em julho.

 

O Adestramento nos Jogos Equestres Mundiais de Tryon

Serão quatro dias de competição com a realização de três provas: Grand Prix – dividido em dois dias -, Grand Prix Special e Grand Prix Freestyle.

Na quarta-feira (12/09) acontece o Grand Prix válido como qualificativa individual e por equipe. Na quinta-feira (13) o Grand Prix define o pódio por equipe. Na sexta-feira (14) o Grand Prix Special qualificativa para o pódio individual; e no domingo (16) o Grand Prix Freestyle define o pódio individual.

 

O Júri

Definido pela Federação Equestre Internacional (FEI), o júri para o Adestramento conta com sete titulares, um reserva, um delegado técnico e um comissário chefe. Anne Gribbons, sueca de nascimento mas que representa os Estados Unidos, será a presidente do júri que contará com Mariette Sanders-Van Gansewinkel (Holanda), Andrew Gardner (Grã Bretanha), Katrina Wuest (Alemanha), Annette Fransen Iacobaeus (Suécia), Hans-Christian Matthiesen (Dinamarca) e Susan Hoevenaars (Australia) . Thomas Lang, da Áustria, é o juiz reserva; a canadense Cara Whithan será a delegada técnica e Elisabeth Williams, dos Estados Unidos, a steward chefe. Outra americana, Elisabeth Williams, será a representante da Dressage no Comitê de Recursos.

2017: FEI World Dressage Cup Finals 2017

João Victor Marcari Oliva com Xamã dos Pinhais registra o melhor resultado do Brasil em uma final da Taça do Mundo de Adestramento realizada em março, em Omaha, Nebraska, EUA

Montando o Puro Sangue Lusitano Xamã dos Pinhais e com direito ao mais demorado aplauso de uma plateia de 30 mil espectadores, João Victor Marcari Oliva fez bonito no maior evento mundial de Adestramento. O brasileiro fez parte do seleto time de 16 melhores conjuntos do mundo na competição.

A estreia foi no Grand Prix, dia 30 de março, quando o conjunto registrou a nota média final de 68,214% e o 13º lugar na classificação geral da prova. Com o resultado, o jovem talento de 21 anos registrou índice para os Jogos Equestres Mundiais de Tryon 2018, além de garantir participação no Grand Prix Freestyle, no dia 1º de abril. A campeã do Grand Prix foi a alemã Isabell Werth, não mediu elogios ao brasileiro: “O João Victor é o melhor brasileiro que já vi competindo, além de ser um cavaleiro muito desenvolvido. Estou surpreendida com a evolução dele nestes dois anos e meio que está morando na Alemanha. Ele já conquistou a admiração e o respeito de cavaleiros de todo o mundo. Com cavalos superiores, o João Victor é um dos candidatos a se tornar top mundial”, comentou a campeã do Grand Prix e a mais premiada atleta da história dos esportes equestres em Olimpíadas com dez medalhas, inclusive a prata individual e ouro por equipe nos Jogos do Rio 2016.

 

Uma inesquecível dança a cavalo

No Grand Prix Freestyle, João Victor Oliva/Xamã dos Pinhais melhorou ainda mais sua nota, registrando 70.321%, fechando sua participação na FEI World Dressage Cup Finals de 2017 em 14º lugar. O mais jovem atleta do evento encantou a platéia mais uma vez ao se apresentar na prova com coreografia livre e música ao som de ritmos brasileiros.

O primeiro lugar do pódio do Grand Prix Freestyle voltou a ser ocupado pela alemã Isabell Werth/Weihegold Old que registrou a excepcional nota de 90.704%.

Participaram do Grand Prix Freestyle competidores de 11 países: Alemanha,Argentina, Áustria, Brasil, Dinamarca, Estados Unidos, Grã Bretanha, Holanda, Irlanda, Rússia e Suíça.

2017: Nas pistas do CHIO Aachen 2017

João Victor Oliva montando Xamã dos Pinhais estreou no centenário evento em julho na “Capital mundial do hipismo”, Aachen, Alemanha

Único brasileiro do Adestramento convidado a participar do CDI4* – Concurso de Dressage Internacional do CHIO Aachen, João Victor Oliva, 21 anos, montando o Lusitano Xamã dos Pinhais competiu no Grand Prix, dia 19 de julho, fechando sua apresentação com a nota média final de 65.420%. Primeira prova do programa, o Grand Prix teve como palco o Deutsche Bank Stadium e contou com participação de 24 conjuntos de 13 países. O conjunto não seguiu para as outras fases.

Na avaliação individual dos juízes, as notas atribuídas a João Victor Oliva/Xamã dos Pinhais foram estas: Evi Eisenhardt, da Alemanha (64.400%), Trond Asmyr, da Noruega (67.200%), Anne Gribbons, dos Estados Unidos (66.100%) Maja Stukelj, da Slovênia (64.400%) e Isobel Wessels, da Grã Bretanha (65.000%).

Venceu o Grand Prix do CDI4* a alemã Helen Langehanenberg/Damsey FHR com a nota média final de 75.900%.

Foi a terceira vez que um atleta brasileiro do Adestramento competiu no CHIO Aachen: em 1972, Ingrid Borhoff Troyko garantiu o 2º lugar no Grand Prix, e em 2012, Luiza Tavares de Almeida/Samba representou o país no evento que teve o Rio de Janeiro como a cidade parceira.

2016: Jogos Olímpicos Rio 2016

Brasil estreia como equipe no Adestramento, fica em 10º lugar e registra a melhor nota individual do país na competição com João Victor Marcari Oliva/Xamã dos Pinhais

Reunindo 60 atletas de 23 países, o Adestramento foi a atração do Centro Hípico de Deodoro no período de 10 a 15/08 nos Jogos do Rio 2016. O primeiro desafio foi o Grand Prix, dividido em dois dias, 10 e 11 de agosto, e que serviu como prova qualificativa para as fases seguintes.

Contando com atletas que formaram a equipe mais jovem da competição, o Time Brasil de Adestramento formado por Luiza Tavares de Almeida/Vendaval 4, Giovana Pass/Zíngaro de Lyw, João Victor Marcari Oliva/Xamã dos Pinhais e Pedro Tavares de Almeida/Xaparro do Vouga. Na reserva, Manuel Tavares de Almeida Neto/Aoleo. A técnica da equipe foi a belga Marriete Whitages e o chefe de equipe Marcelo Vasconcellos.

Curiosamente, todos os cavalos representaram uma única raça, o Puro Sangue Lusitano.

Os atletas brasileiros foram divididos nos dois dias do Grand Prix, mas conseguiram passar para a fase seguinte, o GP Special. Apesar de ter sido apenas uma prova, foi um feito histórico para o país que além de competir pela primeira vez como equipe também registrou as melhores notas em Olimpíadas. No balanço geral, o Brasil finalizou a participação nos Jogos com a nota média final de 67.562% e o 10º lugar na classificação geral.

 

A performance dos brasileiros

O melhor resultado do Adestramento brasileiro nos Jogos do Rio 2016 foi de João Victor Marcari Oliva montando o Lusitano de criação nacional Xamã dos Pinhais. O conjunto alcançou a nota final de 68.071% e o 46º lugar na classificação geral. Foi também a melhor nota de um brasileiro na história dos Jogos. Na sequencia, se posicionaram Giovana Pass/Zíngaro de Lyw com 67.700% (47º), Luiza Tavares de Almeida/Vendaval 4 com 66,914% (49º) e Pedro Tavares de Almeida/Xaparro do Vouga com 65.714% (53º).

Venceu o Grand Prix a britânica Charlotte Dujardin montando Valegro, confirmando o favoritismo e registrando a nota 85.071%. Duas alemãs completaram o pódio: KristinaBroring-Sprehe/Desperados FRH (82.257%) foi a vice-campeã e Dorothee Schneider/Showtime FRH (80.986%) ficou em terceiro lugar.

 

Os pódios

Dos 60 conjuntos que participaram do Grand Prix, 30 deles, representantes de 12 países, habilitaram-se para o Grand Prix Special, prova que definiu o pódio por equipes no dia 12/08. E destes 30, os 18 melhores conjuntos carimbaram o passaporte para o Grand Prix Freestyle que definiu o pódio individual no dia 15/08.

No pódio por equipes a medalha de ouro ficou com Alemanha com a nota média final de 81.936% e time formado pelos conjuntos: Sonke Rothenberger/Cosmo, Dorothee Schneider/Showtime FRH, Kristina Bröring-Sprehe/Desperados FRH e Isabell Werth/Weihegold Old.

A Grã-Bretanha faturou a prata (78.595%) e a equipe foi formada por: Spencer Wiolton/Super Novo II, Fiona Bigwood/Orthilia, Carl Hester/Nip Tuck e Charlotte Dujardin/Valegro.

Os Estados Unidos conquistaram o bronze (76.667%) com time formado por Allison Brock/Rosevelt, Kasey Perry-Glass/Dublet, Steffen Peters/Legolas e Laura Graves/Verdades.

 

Pódio individual

O Grand Prix Freestyle, realizado no dia 15/08, definiu o pódio individual e contou com 15 finalistas. E não deu outra: a britânica Charlotte Dujardin/Valegro repetiu o resultado dos Jogos de Londres e faturou seu segundo ouro com a excepcional nota 93.857%.

A alemã Isabell Werth, a mais premiada atleta do Adestramento em Olimpíadas, levou desta vez a medalha de prata montando Weihegold Old com a nota 89.071%%.

O bronze também foi para a Alemanha na performance de Kristina Broring-Sprehe montando Desperados FRH e com a nota 87.142%.

 

Os jurados e as notas atribuídas aos brasileiros

O júri que atuou nas Olimpíadas do Rio 2016 foi composto por representantes de sete países. No Grand Prix, Peter Holler (Alemanha) se posicionou na letra K, Susanne Baarup (Dinamarca) na E, Gary Rockwell (Estados Unidos) na H, Stephen Clarke (Grã Bretanha) na C, Maribel Alonso (México) na M, Thomas Lang (Áustria) na B e Eddy de Wolff van Westerrode (Holanda) na F.

Na avaliação individual, os juízes atribuíram as seguintes notas aos atletas brasileiros: João Victor Marcari Oliva/Xamã dos Pinhais – K (68.600%) / E (68.800%) / H (68.500%) / C (66.700%) / M (69.600%) / B (67.600%) / F (66.700%); Giovana Pass/Zíngaro de Lyw – K (66.600%) / E (69.000%) / H (68.300%) / C (68.100%) / M (69.800%) / B (66.500%) / F (65.600%); Luiza Tavares de Almeida/Vendaval 4 – K (68.800%) / E (65.500%) / H (67.200%) / C (66.600%) / M (67.400%) / B (67.100%) / F (65.800%) e Pedro Tavares de Almeida/Xaparro do Vouga – K (66.400%) / E (65.900%) / H (64.200%) / C (63.600%) / M (65.100%) / B (67.600%) / F (67.200%).

2015: Pan-americano de Toronto 2015

No Adestramento, o Brasil conquistou a medalha de bronze por equipe, e na disputa individual, o melhor resultado em 40 anos. As disputas foram realizadas nos dias 11, 12 e 14/07 no Caledon Equestrian Park

Na 17ª edição dos Jogos, o Adestramento contou com a participação de 44 conjuntos de 16 países que competiram em três provas: St. George, Intermediária I e Intermediária I Freestyle.

O time Brasil foi formado pelos conjuntos: Sarah Waddell/Quixote Donelly, João Victor Marcari Oliva/Xamã dos Pinhais, João Paulo dos Santos/Veleiro do Top e Leandro Aparecido da Silva/Di Caprio.

 

Pódio por equipe

A soma de duas provas, Prix St. George, no sábado (11) e a Intermediária I, no domingo (12), definiu o pódio por equipes. O Brasil chegou ao bronze com 414.895% pontos, já descartado o pior resultado que, nas duas provas foi de Sarah Waddell. O time verde-amarelo contava, ainda, na reserva, com Pedro Tavares de Almeida/Baluarte do Mito, com a técnica Marriete Withage, o chefe de equipe Marcelo Vasconcellos e o veterinário Marcelo Servos.

Os Estados Unidos confirmaram o favoritismo conquistando a medalha de ouro com 460.506%, e time formado pelos conjuntos: Laura Graves/ Verdades, Kimberly Herslow/ Rosmarin, Steffen Peters/ Legolas 92 e Sabine Schut-Kery/ Sanceo.

A medalha de prata foi do Canadá (454.938%) com time formado pelos conjuntos: Christopher Von Martels/Zilverstar, Brittany Fraser/All In, Megan Lane/Caravella e Belnda Trussell/Anton

 

A virada do Brasil

Emoção não faltou aos atletas brasileiros em busca da medalha. No final da primeira prova (Prix St. George) a equipe somava 206.500% contra 206.703% dos mexicanos. Na prova, o destaque foi João Victor que atingiu 69.184% seguido de João Paulo (67.842%), Leandro Silva (69.474%) e Sarah Waddell (65.632%).

A diferença mínima de pontos para os mexicanos estimulou ainda mais os brasileiros a virarem o jogo na prova Intermediária I, realizada no domingo (12), dia de subir no pódio. Não só conseguiram como deram um show. Dos quatro membros do time, três melhoraram a nota: João Victor saltou para 69.211%, Leandro manteve a regularidade, apresentando uma pequena queda e ficou em 69.026%, João Paulo saltou para 70.158%, e Sarah registrou 67.184%, mas teve sua nota descartada.

A expectativa pelo bronze permaneceu até o último competidor, a mexicana Bernadette Pugals/Heslegaards Rolex. Com três atletas no time e, portanto, sem opção de descarte, o México apostava todas as suas fichas na amazona que entrou em pista com a missão de fazer mais de 72% para superar o Brasil. Não conseguiu. Bernadette registrou 67.922%, deixando escapar a medalha.

 

Pódio individual

Na terça-feira (14) a Intermediária I Freestyle – prova com coreografia livre e música – definiu o pódio individual. Habilitaram-se para a disputa 21 conjuntos de 11 países. O Brasil contou com três representantes que se posicionaram entre os nove melhores resultados: Leandro A. Silva/Di Caprio (73.300%) ficou em 6º lugar, João Victor Marcari Oliva/Xamã dos Pinhais (73.275%) em 7º e João Paulo dos Santos/Veleiro do Top (72.950%) em 9º lugar.

Estados Unidos conquistaram o ouro com Steffen Peters/Legogas (80.075%) e a prata com Laura Graves/Verdades (79.750%), enquanto o Canadá levou o bronze com Christopher Von Martels/Zilverstar (79.500%).

2015: Adestramento é campeão no Sul-americano (Odesur) no Chile, e garante vaga para o Pan de Toronto 2015

Em sua estréia internacional, João Victor Marcari Oliva montando o Lusitano Xamã dos Pinhais venceu no individual e por equipe, além de ser eleito o melhor cavaleiro de Adestramento do Odesur

Com a conquista de sete das nove medalhas disputadas no Adestramento, o Brasil se consolidou como a maior potência da modalidade na América do Sul durante o Campeonato Sul-americano (Odesur) de Santiago, no Chile. As disputas do Adestramento foram realizadas entre 8 e 11 de março nas pistas da Escola de Equitação Graneros, no distrito de Quillota. Em três dias de competição, a equipe brasileira não deu chances para os principais adversários, Argentina e Chile, e amealhou três medalhas de ouro, duas de pratas e duas de bronze.

O Time Brasil foi formado por quatro conjuntos, três deles formados com cavalos Lusitanos: João Victor Marcari Oliva/Xamã dos Pinhais, João Paulo dos Santos/Veleiro do Top e Pia Aragão/Zepelim Interagro. Completou a equipe Leandro A. Silva com Di Caprio, um Oldenburger.

 

Equipe leva o ouro e garante vaga para o Pan de Toronto 2015

A estréia brasileira aconteceu no sábado (8/3) com a conquista do ouro por equipe com nota média final de 68,729% e, como consequência, garantia de vaga para o país nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015.

No domingo (9), na disputa individual da prova Intermediária I, o Brasil conquistou as três medalhas: ouro para Leandro Silva/Di Caprio (70%132), prata para João Victor Marcari Oliva/Xamã dos Pinhais (67,632%), e bronze para João Paulo dos Santos/Veleiro do Top (67,533%).

Na terça-feira (11), o Freestyle definiu o título individual do Odesur, com o Brasil ocupando mais uma vez todo o pódio: ouro para João Victor Marcari Oliva/Xamã dos Pinhais (70,781%); prata para João Paulo dos Santos/Veleiro Top (68,938%), e bronze para Leandro Silva/Di Caprio (68,281%). Pia Aragão/Zepelim Interagro (65,750%) fechou em 6º lugar.

A conquista garantiu a João Victor, 18 anos, o título de melhor cavaleiro da competição. “É a maior alegria que um atleta pode ter! Minha primeira competição internacional defendendo o Brasil e estou voltando para casa com três medalhas. Essa conquista é de toda a equipe que foi muito unida e parceira, todos se esforçaram para chegar aqui. A minha motivação para continuar nessa carreira só aumentou e vou continuar trabalhando duro para tentar mais pódios para o Brasil”, comemorou João Victor.

O evento foi o primeiro com a treinadora belga Mariette Whitages, contratada pela Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) para o ciclo olímpico Rio 2016.

2014: 7º Jogos Equestres Mundiais da Normandia 2014

O Brasil promoveu fato inédito no evento com a participação de três irmãos na equipe de Adestramento: Luiza, Pedro e Manuel Tavares de Almeida competiram com João Victor Oliva, todos montando cavalos Lusitanos

A 7ª edição dos Jogos Equestres Mundiais Alltech FEI 2014, realizados entre 23 de agosto e 7 de setembro em Caen, na região francesa da Normandia, foi marcada por feitos inéditos como os recordes em número de países participantes (74), atletas (984), cavalos (1.243), espectadores (565 mil), locais de competição (7) e títulos conferidos (27) e distribuídos entre as oito modalidades que fazem parte da FEI – Federação Equestre Internacional: Adestramento, Adestramento Paraequestre, Atrelagem, Concurso Completo de Equitação, Enduro, Salto, Rédeas e Volteio. Além destes, em caráter de exibição foram apresentadas ao público duas outras modalidades: Pólo e Horseball.

O Adestramento contou com 103 conjuntos de 31 países, onde 25 deles foram representados por equipes; os outros seis com atletas na disputa individual.

 

Time Brasil

Pela segunda vez o Adestramento do Brasil foi representado por uma equipe no Mundial. Na Normandia, competiu João Victor Marcari Oliva montando Signo dos Pinhais e os irmãos Tavares de Almeida: Luiza com Pastor e os gêmeos Manuel e Pedro montando, respectivamente, Viheste e Samba. Em termos de resultados, não foi o planejado pela Confederação Brasileira de Hipismo (CBH), e o time terminou em 15º lugar.

Na classificação individual, o melhor colocado foi do caçula da equipe, João Victor, 18 anos, que terminou na 85ª posição de um total de 100 concorrentes. Os gêmeos Manuel e Pedro ficaram com o 87º e 91º lugar, respectivamente. Já Luiza Almeida não terminou a apresentação devido a uma lesão em seu cavalo, levando a desclassificação do conjunto.

 

Pódios do Adestramento

A Alemanha confirmou o favoritismo e faturou seu 6º título por equipe em Jogos Equestres Mundiais. O time, formado exclusivamente por mulheres, somou 241,7% de pontuação. A medalha de prata ficou com a Grã-Bretanha (231,343%), e o bronze com a Holanda (227,4 %).

Na disputa individual, foram conferidas medalhas em duas provas: no Grand Prix Special e no Grand Prix Freestyle.

No GP Special, ouro para a britânica Charlotte Dujardin montando Valegro com a nota média final de 86.120%; a medalha de prata foi para a alemã Helen Langehanenberg/Damon Hill FRH (84.468%), e o bronze outra alemã, Kristina Sprehe montando Desperados FRH (79.768%).

No Grand Prix Freestyle, Charlotte Dujardin/Valegro em uma impecável apresentação ao som da trilha sonora do filme de animação “Com Treinar seu Dragão” faturou mais um ouro com a excepcional nota 92.161%; Helen Langehanenberg/Damon Hill FRH também repetiu o resultado conquistando a prata e a nota 88.286%, fechando o pódio a holandesa Adelinde Cornelissen montando Jerich Parzival que levou o bronze registrando a nota média final de 85.714%.

2012: Jogos Olímpicos de Londres 2012

Única representante da América Latina na disputa individual do Adestramento, Luiza Tavares de Almeida montando Pastor competiu no Grand Prix, não avançou na disputa e terminou em 47º lugar

O Greenwich Park, nos arredores da capital inglesa, foi palco das competições hípicas nos Jogos de Londres. O Adestramento, disputado entre os dias 2 a 9 de agosto, foi dividido em três provas: Grand Prix, Grand Prix Special e Grand Prix Freestyle.

A modalidade contou com a participação de 50 conjuntos de 23 países na primeira fase classificatória, o Grand Prix, dividido em dois dias, 2 e 3/8, com 25 inscritos/dia. Os 30 melhores conjuntos avançaram para a fase seguinte, o Grand Prix Special, realizado dia 7, e que definiu o pódio por equipe. Os 18 melhores resultados do GP Special habilitaram-se ao GP Freestyle, dia 9, quando foi definido o pódio individual.

Luiza Almeida/Pastor competiu no primeiro dia (2), registrando 65.866% de nota média final e ficando, na classificação parcial em 22º lugar, portanto, sem chances de seguir na competição. No balanço geral, a amazona paulista de 20 anos terminou em 47º lugar, resultado pior do obtido nos Jogos de Pequim quando ficou em 40º.

 

Pódios em Londres

Festa em casa dos britânicos que faturaram ouro individual e por equipe, fato histórico para a Grã Bretanha em Olimpíadas.

A estrela do time foi Charlotte Dujardin montando Valegro, ouro individual e que registrou no GP Freestyle a excepcional nota 90.089%. A amazona surpreendeu os amantes da modalidade por sua rápida evolução, uma vez que até seis meses antes das Olimpíadas não havia sequer participado de um Grand Prix. No Freestyle, encantou o público e os juízes ao sincronizar os movimentos dos exercícios ao som de canções britânicas como “Land of Hope and Glory”, “I Vow to Thee” e “My Country”; suas perfeitas piruetas foram executadas ao toque do Big Ben.

A medalha de prata ficou para a holandesa Adelinde Cornelissen/Parzival com a nota média final de 88.196%. Alemã de nascimento, mas defendendo as cores britânicas, Laura Bechtolsheimer montando Mistral Hojris ficou com o bronze e a nota 84.339%.

O time dourado da Grá-Bretanha fechou com 79.979% e foi formado pelos conjuntos: Charlotte Dujardin/Valegro, Laura Bechtolsheimer/Mistral Hojris e Carl Hester/Uthopia.

A medalha de prata por equipe foi conquistada pela Alemanha (78.216%) com time formado pelos conjuntos: Dorothee Schneider/Diva Royal, Kristina Sprehe/Desperados e Helen Langehanenberg/Damon Hill.

O bronze ficou com a Holanda (77.124%) com a equipe formada por Anky van Grunsven/Salinero, Edward Gal/Undercover e Adelinde Cornelissen/Parzival.

2011: Jogos Pan-americanos de Guadalajara 2011

Equipe fica em 5º lugar, e em momento histórico Brasil volta a participar da final individual depois de 28 anos com Mauro Pereira Jr/Tulum Comando SN e Rogério Clementino/Sargento do Top

Palco das competições de Adestramento, o Country Club de Guadalajara recebeu os 47 conjuntos de 13 países para definição dos pódios por equipe e individual entre os dias 16 e 19 de outubro.

Prova de abertura e classificatória para a segunda fase, o Prix St. George foi realizado no dia 16; a Intermediária I dia 17 – quando foi definido o pódio por equipe – e os 15 melhores conjuntos até esta fase se habilitaram para a Intermediária I Freestyle, dia 19.

O quarteto brasileiro de Adestramento composto por Luiza Tavares de Almeida/Pastor, Rogério Silva Clementino/Sargento do Top e Mauro Pereira Junior/Tulum Comando SN chegou no México sonhando em repetir o pódio do Pando Rio, quando foi bronze, mas treve que adiar os planos. Registrando a nota média final de 67,991% na soma do resultado dos três conjuntos, o Time Brasil terminou em 5º lugar. Em nenhum momento foi necessário acionar o conjunto reserva formado por Manuel Tavares de Almeida Neto/Viheste.

 

Pódios equipe e individual

Confirmando o favoritismo, os Estados Unidos faturaram a medalha de ouro com a nota média de 74.421% e time formado pelos conjuntos: Steffen Peters/Weltino´s Magic (80,132%), Anderson Blitz Heather/Paragon (75,105%), Marisa Festerling/Big Tyme (72,026%) e César Alberto Parra/Grandioso (69,526%).

A medalha de prata ficou com o Canadá com a média 70.413% e time formado por: Thomas Dvorak/Viva´s Salieri W (71,711%), Tina Irwin/Winston (70,737%), Crystal Kroetch/Lymrix (68,790%) e Roberta Byng-Morris/Reiki Thyne (65,184%).

A Colômbia conquistou o bronze com a nota média de 69.632% e time formado por: Constanza Jaramillo/Wakana (72,158%), Marco Bernal/Forewll (70,237%), Maria Inês Garcia/Beckam (66,447%) e Juan Maurício Sanches/First Fisherman (65,500%).

A definição do pódio Individual nos Jogos de Guadalajara, no dia 19, levou em consideração a soma das notas obtidas na prova Intermediária I e Intermediária I Freestyle.

O time norte-americano não deixou para ninguém e faturou as três medalhas: o ouro com Steffen Peters /Weltino´s Magic (82,640%), a prata com Heather Anderson Blitz/Paragon (81,917%) e o bronze com Marisa Festerling/Big Time (77,546%).

 

Brasil na final individual, depois de 28 anos

Dos 15 conjuntos em pista na disputa pelo pódio individual estiveram dois brasileiros: Mauro Pereira Junior montando Tulum Comando SN e Rogério Silva Clementino com Sargento do Top e representando o Ilha verde Team.

Mauro Junior, que trazia a nota 70,711% da Intermediária I, registrou 74,275% no Freestyle e com a média final de 72,493% ocupou a 9ª colocação na classificação geral.

Rogério Clementino/Sargento do Top trouxe 66,974% da Intermediária I, fez 72,550% no Freestyle, fechou sua participação nos Jogos de Guadalajara com a nota média final de 69,762% e o 12º lugar na classificação geral.

2010: 6º Jogos Equestres Mundiais de Kentucky 2010

Na estréia como equipe, o Adestramento brasileiro ficou em 14º lugar com time formado por Luiza Tavares de Almeida/Samba, Rogério Silva Clementino/Portugal e Marcelo Alexandre da Silva/Signo dos Pinhais

Sem conjunto reserva e todos os atletas montando cavalos Lusitanos, o Brasil chegou a “capital americana” do cavalo, Lexington, no estado de Kentucky, comemorando o fato de competir pela primeira vez como equipe, com atletas que registraram o índice mínimo de 64% estabelecido pela Federação Equestre Internacional (FEI) em concursos internacionais realizados no Brasil, Europa e Estados Unidos.

Pela primeira fora do continente europeu, os Jogos Equestres Mundiais de Kentucky 2010 foram realizados no período de 25/09 a 10/10 no Kentucky Horse Park. No Grand Prix, dia 27, prova classificatória para as fases seguintes, os brasileiros não foram bem e não avançaram na competição.

O melhor resultado foi da amazona paulista Luiza Tavares de Almeida, 19 anos, que montando Samba terminou sua apresentação com a nota média final de 63,57. Importado de Portugal pela Coudelaria Rocas do Vouga, de Itu (SP), propriedade de Manuel Tavares de Almeida Filho, Samba é criação da Sociedade das Silveiras, de Portugal.

Marcelo da Silva Alexandre, 25, montando Signo dos Pinhais, obteve a nota 63,23%, o segundo melhor resultado do Brasil. Signo dos Pinhais é de criação nacional da Coudelaria Alegria dos Pinhais, de Itapetininga (SP), propriedade de Luiz Ermírio de Moraes.

Rogério Silva Clementino, 29, marcou 61,87% com Portugal, nota bem abaixo dos índices que tinha registrado em seletivas no Brasil e na Europa. Portugal, garanhão importado, pertencia a dois criadores, Victor Oliva, da Coudelaria Ilha Verde, de Araçoiaba da Serra (SP), criatório que o atleta representava, e a José Carlos Garcia, do Haras HM, de Quinta (SP).

O técnico da equipe brasileira foi o belga Johan Zagers.

 

Pódios equipe e individual

Apesar de ter sofrido uma baixa, da amazona Adelinde Cornelissen/Jerich Parzival, a Holanda somou 229,74% e conquistou a medalha de ouro. O time holandês foi formado pelos conjuntos: Edward Gal/Moorlands Totilas, Imke Schellekens-Bartels/Hunter Douglas Sunrise e Hans Peter Minderhoud/Exquis Nadine.

A Grã-Bretanha faturou a prata coma pontuação de 224,767% e time formado por Laura Bechtolsheimer/Mistral Hojris, Carl Hester/Liebling II, Fiona Bigwood/Wei-Atlantico De Ymas e Maria Eilberg/Two Sox.

A Alemanha conquistou a medalha de bronze com a pontuação de 220,595%. O time alemão foi formado por Isabell Werth/Warum Nicht FRH, Christoph Koschel/Donnperignon, Mathias Alexander Rath/Sterntaler-Unicef e Anabel Balkenhol/Dablino.

O pódio individual foi definido no Grand Prix Freestyle, onde os resultados foram idênticos ao Grand Prix Special.

E mais uma vez brilhou a estrela do holandês Edward Gal/Moorlands Totilas que venceu a terceira prova (Grand Prix, GP Special e GP Freestyle), entrando para a história dos Jogos Equestres Mundiais. No Freestyle que definiu o pódio individual, Gal e Totilas registraram a excepcional nota de 91,8%.

A medalha de prata individual foi da britânica Laura Bechtolsheimer/Mistral Hojris que no Freestyle atingindo 85,35%.

O bronze ficou com o norte-americano Steffen Peters montando Ravel com a nota média final de 84,90%. Com suas duas medalhas de bronze no individual, Peters foi o primeiro cavaleiro do seu país a conquistar tal feito em Jogos Equestres Mundiais.

2018: Jogos Olímpicos de Pequim 2008

O Brasil chegou em Hong Kong para competir como equipe, mas só disputou no individual em razão de lesão em uma das montarias

O sonho de o Brasil competir como equipe pela primeira vez em Olimpíadas foi adiado. Com time formado com o número mínimo de três conjuntos – Luiza Tavares de Almeida/Samba, Rogério Silva Clementino/Nilo VO e Leandro Aparecido Silva/Oceano do Top – e sem reserva, o time sofreu a baixa de Nilo V.O, vítima de uma lesão às vésperas da competição, levando o Brasil a disputa individual. Nilo V.O, criação da Coudelaria Ilha Verde, foi o primeiro Lusitano nascido no país a ser convocado para uma Olimpíada.

Realizadas no período de 13 a 19/8, as três provas do Adestramento tiveram como palco as Arenas Equestres de Hong Kong, em Sha Tin. O Grand Prix foi realizado nos dias 13 e 14, definindo o pódio por equipe e selecionando os conjuntos para o Grand Prix Special, dia 16, prova qualificatória para a final individual, o Grand Prix Freestyle, dia 19.

Os dois brasileiros em pista competiram no Grand Prix e não avançaram na disputa. Luiza Tavares de Almeida/Samba acabou em 40º lugar; Leandro Aparecido da Silva/Oceano do Top ficou na 43ª posição.

Se a classificação não foi satisfatória, a amazona paulista comemorou o fato de aos 16 anos entrar para a história como a mais jovem amazona entre todas as modalidades hípicas na história das Olimpíadas. Samba (SS), criação da Sociedade das Silveiras, em Portugal, foi importado pela Coudelaria Rocas do Vouga, de Manuel Tavares de Almeida Filho.

A montaria do mato-grossense Leandro Silva, radicado em São Paulo, Oceano do Top, também Lusitano de criação nacional, nascido nos piquetes da Top Agropecuária e propriedade da Fazenda Santa Izabel, de Paulo Salles, e que pouco antes dos Jogos pertencia ao técnico da seleção brasileira de vôlei, José Roberto Guimarães.

 

Os pódios

A Alemanha, detentora do maior número de medalhas olímpicas no Adestramento, voltou a conquistar o ouro com a nota média final de 72.917% e time formado pelas amazonas Isabell Werth montando Satchmo, Heike Kemmer com Bonaparte e Nadine Capellmann com Elvis Va.

A Holanda faturou a prata (71.750%) e equipe formada pelos conjuntos Anky van Grunsven/Salinero, Hans Peter Minderhoud/Nadine e Imke Schellekens-Bartels/Sunrise.

A Dinamarca conquistou o bronze (68.875%) com a equipe formada por Anne van Olst/Clearwater, Andreas Helgstrand/Don Schufro e Natália de Sayn-Wittgenstein-Berleburg/Digby.

Na disputa individual, a holandesa Anky van Grunsven montando Salinero faturou o ouro, e as alemãs Isabell Werth/Satchmo e Heike Kemmer/Bonaparte com a prata e o bronze, respectivamente.

2017: Jogos Pan-Americanos do Rio 2007

Com a torcida de casa a favor, Brasil conquistou o bronze por equipe, fez substituições às vésperas da disputa, e entrou para a história com a atleta mais jovem do Adestramento em Pan-Americanos

O Centro Nacional de Hipismo do Completo Esportivo Deodoro, na Vila Militar, na “Cidade Maravilhosa”, foi palco, entre 14 e 21 de julho, das competições das três modalidades hípicas olímpicas nos Jogos Pan-Americanos do Rio 2007. A conquista de uma medalha era o passaporte para o Brasil garantir presença, com equipe, nas Olimpíadas de Pequim 2008. E foi o que aconteceu: depois de 24 anos o Adestramento conquistou o terceiro bronze na performance dos conjuntos Renata Costa Rabello/Monty – que se qualificou na Europa -, Luiza Tavares de Almeida/Samba e Rogério da Silva Clementino/Nilo V.O.

Fatos e feitos vividos pelos atletas da modalidade acabaram entrando para a história da modalidade no país.

Baixas, substituições e medalha

Os dias que antecederam as disputas foram tumultuados. Uma semana antes da competição, Nirvana Interagro, montaria de Pia Aragão, sofreu uma lesão e foi vetado pela inspeção veterinária. Em substituição entrou Rogério da Silva Clementino montando Nilo V.O., do Ilha Verde Team. Quando o time começou a se reorganizar, dois dias antes do início das provas, mais uma baixa, desta vez do veterano Jorge Ferreira da Rocha que sofreu uma intoxicação alimentar e pediu para ser retirado da equipe junto com seu Levello. A Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) mais uma vez recorreu a outro conjunto reserva que havia alcançado o índice (64%) na fase qualificatória: Luiza Tavares de Almeida montando Samba.

Sem tempo hábil de treinarem junto, os três atletas absorveram todas as dicas do treinador, o belga Johan Zagers, e do técnico, o sueco Eric Lette. Desacreditada, mas unida, a equipe foi em busca de resultados.

Os pódios do Adestramento no Pan Rio 2007

No dia da definição do pódio, domingo (15/7), o Brasil entrou em pista em quarto lugar, atrás do México, Canadá e Estados Unidos. Os mexicanos haviam terminado o primeiro dia de competição com 206.703 pontos, contra 206.500 dos brasileiros. A diferença mínima deu gás ao time verde-amarelo que conseguiu virar o resultado, fechando a apresentação com 414.895 pontos contra 412.467 dos mexicanos, assegurando, assim, a medalha de bronze para o Brasil e a vaga olímpica.

Com resultado apertado, os Estados Unidos conquistaram a medalha de ouro com 460.506 pontos, e o Canadá ficou com a prata somados 454.938 pontos.

Esta foi a terceira medalha do país na modalidade por equipes, depois dos Jogos da Cidade do México 1975 e de Caracas 1983.

Na disputa individual, Estados Unidos deram show com o ouro para Christopher Hickey montando Regentye, e a prata com Lauren Sammis montando Sagacious HF; o bronze ficou com Yvonne Losos de Muñiz, da República Dominicana, que montou Bernstein Las Marismas.

O time dourado norte-americano foi formado por Lauren Sammis/Sagacious HF, Katherine Poulin-Neff/Brilliant Too e Christopher Hickey/Regentye.

A equipe prata do Canadá foi formada por Tom Dvorak montando Beaumarchais, Diane Creech com Wiona e Andrea Bresee com Raffles.

Outros fatos marcantes sobre a equipe brasileira: Luiza Almeida, com 15 anos, foi a mais jovem atleta do Adestramento em Jogos Pan-Americanos; Rogério Clementino foi o primeiro afro-descendente a integrar uma equipe brasileira de hipismo, e Nilo V.O o primeiro cavalo Lusitano nascido no Brasil a competir em Jogos Pan-Americanos.